Nosso terceiro destino no Sudeste Asiático foi o Camboja, ficamos duas noites em Siem Reap para conhecermos os templos de Angkor. Voamos de Luang Prabang no Laos para Bangkok na Tailândia onde fizemos escala e de lá para Siem Reap. A malha aérea piorou muito após a pandemia e alguns voos ainda não voltaram a operar, tornando a viagem um pouquinho cansativa.
Resumo
Siem Reap: 2 noites
A chegada
Pousamos no fim do dia em Siem Reap e tivemos uma ótima primeira impressão, o aeroporto é muito bom e super charmoso, seguindo o estilo arquitetônico local.
Fomos recebidos por um funcionário da Abercrombie & Kent logo no desembarque, ele pegou nossos passaportes, formulários e fotos no tamanho 5X7 para dar entrada nos vistos que são emitidos na chegada (visa on arrival).
Assim como no Laos e no Vietnã, o Camboja exige visto para brasileiros, e como nos outros países, ele é super simples de ser tirado na hora da chegada.
Para este trâmite, nós também contratamos previamente o serviço de fast track pois ficamos receosos em emitir o visto sozinhos, no entanto, assim como no Laos, o Camboja é um país muito tranquilo e achei bem fácil para quem fala inglês. Não é um serviço indispensável, apenas cômodo.
Siem Reap
O Hotel
Nos hospedamos no Park Hyatt Siem Reap, o hotel fica localizado bem no centro da cidade, tornando-o muito conveniente para explorar os arredores.
A decoração mistura influências orientais e ocidentais, contemporânea e maximalista ao mesmo tempo. O staff é extremamente educado e prestativo, sempre prontos a ajudar.
O café da manhã foi o ponto alto do hotel na minha opinião, com buffet e opções à la carte, orientais e ocidentais. Os quartos e banheiros são grandes e confortáveis, mas tanto eu quanto minha família achamos que tanto os quartos quanto corredores tinham um leve cheiro de mofo. De forma geral eu não indicaria a estadia no Park Hyatt Siem Reap, foi o hotel que menos gostamos na viagem toda. Uma pena pois no início da viagem ficamos no Park Hyatt Doha e tivemos uma experiência incrível.
Fomos almoçar um dia no Raffles Grand Hotel D'Angkor e nos apaixonamos pelo hotel, ficamos super arrependidos de não termos nos hospedado lá. A tarifa era muito similar à do Park Hyatt mas o estilo do hotel, colonial, nos agradou mais e sentimos que ele estava mais bem cuidado, além de ser um marco na hotelaria da cidade, tendo recebido muitas celebridades e chefes de estado.
Outras ótimas opções de hospedagem em Siem Reap são o Belmond La Résidence d'Angkor - não pudemos conhecer pois estava fechado na época que fomos - e o Amansara, que tem um estilo mais de casa do que de hotel, pelas fotos que vi, ainda fico com o Raffles.
To Go
Chegamos no fim do dia no hotel e estávamos super cansados da viagem, decidimos jantar lá mesmo pois a programação do dia seguinte começaria cedo.
Nosso dia começou às 07:00hrs da manhã com uma aula de yoga especial para nosso grupo na Pagoda Wat Svay Romeat, um lugar imerso em uma atmosfera de muita paz, onde pudemos aprender algumas técnicas de respiração e meditação com um professor local.
Após a aula, voltamos para o hotel para nos trocar e tomar café da manhã e de lá irmos para os templos. É importante mencionar que o código de vestimenta para entrar em Angkor é rigoroso, não é permitido mostrar os joelhos nem os ombros, ao contrário do Grand Palace em Bangkok, em Siem Reap apenas uma pashmina já é o suficiente para se cobrir. Recomendo usar roupas leves e claras, o calor e umidade no Camboja são de passar mal, é muito, muito quente mesmo, e olha que fomos na época mais "fresca".
Os Templos
Após o café da manhã fomos levados em nosso transfer até um ponto de encontro na cidade para pegarmos nossas bicicletas e irmos pedalando até o complexo de Angkor. Foi um passeio super gostoso, o dia estava lindo e foi uma ótima experiência para ver um pouco da cidade de outra forma, no entanto, estava muitoo quente para pedalar, acabamos parando um pouco mais cedo do que o planejado e voltando para a van. Ainda assim, recomendo esse passeio.
Toda vez que voltávamos para a van, o motorista nos recebia com garrafinhas de água geladas e toalhinhas refrescantes para ajudar com o calor.
Para entrar no complexo, cada turista recebe uma carteirinha com sua foto e informações, os passes são para 1, 3 ou 7 dias. Para quem tem guia e pouco tempo, 1 dia já é o suficiente, embora cansativo. Foi o que fizemos.
Ainda não há a possibilidade de comprar os ingressos previamente pela internet, os ingressos são vendidos apenas na bilheteria principal do complexo.
Toda a nossa viagem foi fechada com a Embarque With Us, contratamos os serviços da Abercrombie & Kent através deles e eu não poderia recomendar mais. Para quem não quiser sair do brasil com tudo fechado, há a possibilidade de contratar um guia na porta dos templos, há vários que ficam por lá e falam diversas línguas, inclusive português, você negocia o valor e o tempo do serviço na hora e ao invés de motorista, é possível se locomover de táxi ou tuk tuk.
Dividimos nosso dia da seguinte maneira:
O primeiro templo que fomos foi a cidade murada de Angkor Thom, a antiga capital do Império Khmer. Entramos pelo portão sul, onde há uma imponente estrutura de quatro faces guardada por duas fileiras de deuses e demônios esculpidos em pedra.
Dentro das muralhas da cidade, logo nos deparamos com Bayon temple, uma imponente estrutura do século XVII encomendada por um dos mais reverenciados governantes do império, o rei Jayavarman VII, e também conhecida como o templo dos rostos.
Continuamos até Baphuon, um santuário dedicado ao brahmanismo, e o templo Phimeanakas, um local de adoração dos reis. Em seguida, visitamos o Terraço dos Elefantes, um impressionante paredão de dois metros e meio de altura usado como palco cerimonial, e o Terraço do Rei Leper com seus relevos na pedra incrivelmente detalhados.
De lá, continuamos até Ta Phrom, um templo impressionante que parece fazer parte da natureza local, com suas figueiras e árvores kapok que se entrelaçaram em torno das ruínas de pedra. É também muito famoso por ter sido uma locação das filmagens do filme Tomb Raider com Angelina Jolie.
Após Ta Phrom, voltamos para nossa van que nos levou até o Raffles Grand Hotel D'Angkor para almoçarmos. foi uma ótima forma de quebrar o dia e nos recuperar do calor. Como mencionei anteriormente, nós amamos o hotel,e a comida do Café D'Angkor, restaurante descontraído que abre para o almoço com opções asiáticas e ocidentais, estava excelente.
Com as energias recarregadas, saímos do Raffles em direção ao lendário Angkor Wat, o magnífico templo do século XII construído durante o reinado do Rei Suryavarman II, para ser a capital de seu reino. Declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é o maior e mais preservado templo do complexo de Angkor e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.
Na programação original, tínhamos um passeio em uma gôndola Khmer pelo fosso de Angkor para vermos o pôr do sol após a visita a Angkor Wat, mas estávamos tão cansados que decidimos cancelar o passeio e voltar para o hotel.
À noite fomos passear pela Pub Street e pelo Night Market que ficavam bem próximos do nosso hotel. Andando pela Pub Street você verá um barzinho e restaurante atrás do outro, a rua é cheia de turistas, principalmente europeus. Apesar de animada, em janeiro de 2023 quando estivemos lá, a cidade ainda não havia recuperado o número de turistas que costumavam visitá-la.
Siem Reap é bem diferente do que eu imaginava e muito mais desenvolvida, fiquei muito impressionada com a quantidade de bons hotéis e resorts pela cidade, ruas organizadas e população alegre e gentil como no restante do sudeste asiático. Você percebe o quanto eles dependem do turismo logo na chegada ao aeroporto, a estrutura como um todo em Siem Reap me surpreendeu positivamente.
Na volta acabamos jantando no hotel novamente e fomos dormir cedo, no dia seguinte pegaríamos o voo cedo para nosso último destino na viagem: Tailândia!
789 comentários
DLYWbjHJ
fniRdIJhaMoUKDv
fniRdIJhaMoUKDv
VqhxsMKLCHiFdk
OyvRrZaMEVto
OyvRrZaMEVto
tAzEGWbNwin
IrtqzneaCcDAQK
IrtqzneaCcDAQK
giCSxqQUsTbBn
aymsFScHjCNnWK
aymsFScHjCNnWK
DCmHzMeBgiJb
SgctXpjLa
SgctXpjLa
midEHpfFvU
vujExISUOyseGN
vujExISUOyseGN
iIZgtfFHnXl
nSrvJycfXDit
nSrvJycfXDit
OlwIJbiRmQMXL
FpqlZDyOo
FpqlZDyOo
flAhUQiqwSE
yPwDWCxrkSqAh
yPwDWCxrkSqAh
tSHCLMFATquOlZow
eXJnISKxB
eXJnISKxB
OpsYQnciBSD
iGOjkwJyqCAarPf
iGOjkwJyqCAarPf
XvCWzYTV
IfNDeBEhM
IfNDeBEhM
RQyZxCViBUWghf
gzNsyJEFVRnhov
gzNsyJEFVRnhov
QcWfXrmGKoy
afOxZDqkoYc
afOxZDqkoYc
kbDtevyEf
oPERgpbSJTX
oPERgpbSJTX
rdvjXeTUuL
YVOhqKQrfWxpXdZv
YVOhqKQrfWxpXdZv
KQgmAzVecD
whBiTPNtxDQ
whBiTPNtxDQ
xzajsUhSfpeLEQTm
gRvDZsdoM
gRvDZsdoM
QxbiwhYNmcav
SmUpAtsIdceBlkHo
SmUpAtsIdceBlkHo
bdGFJOewojWufS
ZWwYpjTKEtDLH
ZWwYpjTKEtDLH
rfPulQCYzn
FiRNgQoxOEpJ
FiRNgQoxOEpJ
LngzUQwjEquR
ZAaohsdmpyc
ZAaohsdmpyc
OuUvXjfDyaxgVM
neWkQyXijKDC
neWkQyXijKDC
mfjezTKdNiJI
bLuTkCsnfVQSG
bLuTkCsnfVQSG
NauUpowytV
GvItJqmgPkXibl
GvItJqmgPkXibl
HFkgBdrfXPyjaJpv
jSIPohaEtnBwvD
jSIPohaEtnBwvD
objADifWNkteJaO
cxFMQNdztIK
cxFMQNdztIK
QkdJWERHXtO
LoglfUdeVZn
LoglfUdeVZn
YyfoFugUr
NGKEIFHROnXch
NGKEIFHROnXch
ioBqOdaVc
dbSfvWVwIqUokHrJ
dbSfvWVwIqUokHrJ
mhKHtevBV
kwfclSUqdmXgVyo
kwfclSUqdmXgVyo
cUDbdvhOiHZRklXF
qmDQoxREjcZMBkC
qmDQoxREjcZMBkC
WDHawZdRnXFQyitC
KPBWkpUDcZzVEtCF
KPBWkpUDcZzVEtCF
QFlxDTSGHeZ
rCOhPKwFTpc
rCOhPKwFTpc
FxMrabmjwoZqIYW
CEHrilJBh
CEHrilJBh
SpQckLDP
XnPRFoZe
XnPRFoZe
HQDpKRVvybZrg
qNOiRauMPC
qNOiRauMPC
ARjVUiBNLCMFf
LdOHQrbXZjfaxz
LdOHQrbXZjfaxz
EzQhJeaPHV
mctVJsqA
mctVJsqA
uvaLTPFkAhsyCZd
gwsOheCX
gwsOheCX
iHaonDSYg
sXuhkmvYd
sXuhkmvYd
ZuYMPkAViL
MhRoPqfYmnU
MhRoPqfYmnU
pMZWTlew
DVgoRhwcC
DVgoRhwcC
oEsQTNhLtBCkwfl
jTfnRIFEtZ
jTfnRIFEtZ
mXuSjnEtiyCVMbO
NJCslztnAkSIp
NJCslztnAkSIp
kreqzEolV
npMZsdBw
npMZsdBw
bwzDSkHjgZ
ucFtdSev
ucFtdSev
BjsNPhqXcRWtirvC
CDGjnyrEIziRNad
CDGjnyrEIziRNad
LyzGDdejZu
EqlaONpCDGsInc
EqlaONpCDGsInc
XtybWjTgd
rfHqTFPC
rfHqTFPC